quinta-feira, 30 de abril de 2009

Interpretador inválido: Permissão negada !!!

-- Que raiva!

-- Porque esse script não roda? Parece que ninguém mais tem esse problema!? O que está errado!

Se vc já passou por isso, sabe do que estou falando... Quando vc vai executar um script, que vc tem certeza não estar errado, dai vem uma mensagem dessas:

/bin/sh: interpretador inválido: Permissão negada

Ou em inglês:

/bin/sh: bad interpreter: Permission denied

Ou outro interpretador fora o sh.

Tudo bem, esse problema não é novo, mas já é a terceira vez que posso por ele, e na hora nunca me lembro da solução.

Estou falando de solução e não de jeitinho ou qualquer outro workaround...

Eu só vi esse problema no Ubuntu e não sei se ocorre em utras distribs... Vamos lá. 

Infelizmente a mensagem de erro não fala com todas as palavras. O que está te faltado é permissão para executar o sh.

-- Tá de onda? Desde quando eu não tenho essa permissão! Tá loco!

Calma, calma, não é bem isso. O problema exotérico é que o seu script é que não tem permissão de execução.

-- Ce tá me zuando mesmo, é claro que eu marquei o script como executável. Conta outra!

Calma lá, eu não disse que seu script não era executável, eu só disse que ele não tinha essa permissão.

-- Hein!?

Pera rapá, não vai embora ainda! O que eu quero dizer é que o problema não é o seu arquivo, mas sim a partição (ou disco, lugar) aonde ele está salvo, ela é que foi montada sem permissão de execução. 

-- Te peguei! Sabia que vc estava viajando...

-- Minha partição em questão foi montada com a opção users, que habilita execução.

-- Pior do que isso, é uma partição FAT, onde os arquivos nem tem esses atributos...

Ai é que tá... Por incrível que pareça não, tem que acrescentar a opção exec nos parâmetros de montagem da partição, do disco... o que for.

-- Num falei que vc tava viajando! Coloquei a tal opção lá mas continua dando o mesmo erro.

Só que, ao que parece, a opção users não só deixa de habilitar a execução como também a reprimi. Funcionando como se fosse um noexec, opção para negar explicitamente a execução, muito usada em partições FAT onde os arquivos não tem atributos de permissão.

-- A tá... Eno!?

Fácil! É só colocar a opção exec depois da opção users, e não antes, como vc deve ter feito :)

-- Num credito que é só isso... Ráios! Raios duplos!! Ráios tríplos!!!

Para mudar as opções de montagem da partição, vc pode usar aquele utilitário que comentei no post anterior, o pysdm.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Kubuntu 9.04: A democratização do Desktop 3D

Atualizei meu Kubuntu para a versão atual, 9.04. Tenho de dizer que está está sendo uma das melhores experiências que já tive com uma distribuição... ainda é pinto, se comparado a evolução que o Kurumin 7 foi em sua época, só para citar um exemplo. Mas de fato, há tempos que não me empolgava tanto.

Mas o maior destaque nesta versão do Kubuntu é o desempenho do KDE 4... Tá vuando! 

Como o Composite do KDE4 está aos poucos implementado alguns plugins do Fusion, até o cubo da área de trabalho agora é recurso nativo do KDE 4, sem ser necessário nada adicional, sem Fusion nem nada. Agora é mais fácil ter um desktop 3D em máquinas realmente modestas.

No meu notebook, por exemplo (Noteboot Dell Vostro 1000, Sempron 2600), eu tinha de escolher entre cubo, transparências ou assistir um vídeo... Um de cada vez. Agora, mesmo usando o driver livre para ATI, não o proprietário, posso usar tudo isso junto e com um desempenho superior a cada um isoladamente, na versão anterior.

Infelizmente, o driver proprietário  da ATI nesta versão ainda não é compatível com a minha máquina.

 De fato, para mim,  o suporte a wireless melhorou como eles anunciaram; minha placa antes era instável, mas agora esta numa boa. O Jokey se ofereceu para instalar o driver proprietário e também uma versão livre. Essa foi a única configuração pós instalação necessária. Todo o resto funcionou de prima, até as teclas de função do notebook.

E o tal do novo sistema de notificação realmente é uma sacada ótima, adorei. As vezes parece que ele está meio atrasado em  relação ao processo que está "noticiando", mais esses detalhes são melhorados com o tempo. Convenhamos, se eles conseguiram fazer funcionar com uma penca de projetos independentes em GTK+ (e muita gente apostou que ia dar merda), não há de ser difícil no multiverso Qt. Não programo nessas linguagens, mas minha experiência como usuário me permite dar esse chute. Os programas em Qt me parecem bem mais harmônicos em termos de interface... Wherever.

Em termos de usuário iniciante, eu acredito e ninguém me tira da cabeça, que o KDE 4 é bem mais acessível, agradável e cativante que o Gnome. Mas esta versão deixou um furo terrível... Removeram aquela interface simplificada para instalar e remover programas. Na minha opinião, ela é a pedra fundamental para o usuário iniciante começar a se aventurar pelo sistema.

Essa ferramenta era chamada de Adept-alguma-coisa, que não me lembro exatamente, mas agora ele á chamada de gnome-app-install

Vai uma screen:

Free Image Hosting at www.ImageShack.us

Tudo que aparece na screen vem por padrão, até o widget para as tirinhas do malvados.com.br

Os monitores de Temperatura, HD e CPU funcionaram de cara. Mas teve outra escorregada... as partições não montam automaticamente, até ai tudo bem, mas esqueceram de incluir um utilitário para configurar as partições, ponto de montagem, etc... Sugiro este: pysdm

Opa, quase esqueci... O Kubuntu, desde de sempre, não trás o firefox instalado por padrão, mas isso é fácil de resolver pelo gnome-app-install.

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Contando linhas em multiplos arquivos

Já tiveram a curiosidade de saber quantas linhas seu trabalho tem?

Claro, isso se estiver separado em multiplos arquivos e pastas disferentes...

Buscando outra coisa, descobri uma forma automática de saber isso: o comando wc (word cout).

Num terminal digite:

wc -l Pasta_do_seu_programa/*.c Pasta_da_dissertação/*.tex Outra_pasta_qualquer/*Outros_arquivos_de_texto_puro*.txt


Ele vai dar os totais por arquivo e total geral no final.

No lugar de -l, vc pode usar as opções -w e -c que, respectivamente, contam palavras e caracteres (era isto que eu estava procurando).

PS: o que fiz de novembro pra cá (modelo, código C++, artigo, etc) está perto de 6000 linhas.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Converter sessão do Konqueror em sessão do Opera

Sei que deve ser uma demanda muito,  muito rara... Mas se vc tem uma sessão salva no konqueror e gostaria de levar para o Opera, fiz um script que realiza a proeza.

O código está nesse link.  Lembre-se de adaptar os caminhos, para as pastas aonde o Opera e o Konqueror quardam suas sessões, conforme seu caso. Está configurado para as pastas padrão do KDE4 e do Opera.

Se tiver curiosidade de saber daonde surgiu a "necessidade" desse código, passo a explicar.

Eu uso preferêncialmente o Opera, isso não é nogociável. Além disso, direcionei para o Google Reader... numa descrição abreviada, quase tudo que as pessoas normais recebem no email. Enfim, minha conta de email é uma paz total, de uma efetividade absurda. E isso também é não negociável, mas essa já é outra história.

O problema começou algumas semanas atrás, quando o Google Reader deixou de ser compatível com o Opera. Como não uso Firefox (essa história também fica pra outra hora) tenho usado o Reader no Konqueror, que por sinal, no KDE4 se tornou um concorrente de pesso. 

Só que se eu selecionar muitas páginas para ler, o Konqueror paga pau ... 

Isso é um trabalho para o Opera!!!

Apenas no Opera é viável abrir uma centena de páginas ao mesmo tempo.

Acho que já deu pra entender o porquê desse script :)